"Apontando para o ano de 2011, Francisco Louçã anuncia a intenção do seu partido procurar um candidato presidencial que una as esquerdas e que seja "uma voz que incomode" Cavaco Silva e José Sócrates.
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Francisco Louçã não deixa clara qual a estratégia do Bloco em relação a um eventual apoio a uma eventual candidatura presidencial do deputado socialista Manuel Alegre.
"Não discutiremos nomes, a decisão é da própria pessoa. Não empurramos ninguém. Há vários nomes, Manuel Alegre foi protagonista de uma vaga de esperança e a única pessoa que podia ter levado Cavaco Silva a uma segunda volta. São decisões que cada um tem que tomar. Nós não discutiremos os nomes na Convenção", disse".
"Não discutiremos nomes, a decisão é da própria pessoa. Não empurramos ninguém. Há vários nomes, Manuel Alegre foi protagonista de uma vaga de esperança e a única pessoa que podia ter levado Cavaco Silva a uma segunda volta. São decisões que cada um tem que tomar. Nós não discutiremos os nomes na Convenção", disse".
(Artigo TV1/RTP 6 Fevereiro 2009)
Estas são as palavras da direcção BE no início de 2009, antes da Convenção, antes das eleições anunciadas. Ao tomar posição por um nome a 1 ano das eleições presidenciais a direcção do BE mostra aquilo que já tinha em mente em Fevereiro de 2009 e não quis assumir.
O País atravessou e atravessa um grave período de insustentabilidade económica e social. Os seus apoiantes não são supostos ser um veículo de transmissão de carreiras político-partidárias, pelo menos eu não me incluo nesse grupo. Todos sabemos que os poderes executivos da Presidência da República são extremamente limitados mas, ainda assim, tidos em conta pelos mais humildes deste País como o suporte final. A sua eleição deve ser o paradigma que une e não o nome que divide.
Dividir para reinar eram, e são, palavras de ditador.
Que o Bloco una a Esquerda.
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João Carlos Fernandes, Almada, 3228.
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