O memorando é claro, discutir as presidenciais numa Convenção Extraordinária.
Os Delegados serão eleitos conforme as moções apresentadas. A moção vencedora será a que o Bloco de Esquerda defenderá.
A Mesa tomou posição sobre uma candidatura – Alegre -, a vinte e três de Janeiro de 2010, um ano antes das eleições. Esta tomada de posição da Mesa é politicamente errada, por isso, absolutamente questionável, pois só um nome é colocado em proposta: E, havia e há outros putativos candidatos que encaixam na proposta “: “O Bloco de Esquerda defenderá a necessidade de uma candidatura presidencial da convergência mais ampla possível para a luta política da esquerda, sem prejuízo da possibilidade de apoiar uma candidatura da sua área política no caso em que essa alternativa não se concretize”, que o órgão máximo entre Convenções descurou: Carvalho da Silva, João Cravinho, Ferro Rodrigues, Jorge Sampaio, Fernando Nunes da Silva… entre outros.
A Comissão Política procurou alternativas a Alegre? Não. E porquê? Não foi por falta de tempo, foi porque a decisão já estava tomada. Vai daí, a CP torna o Alegre um facto consumado. Assim não!
José Manuel Faria - 364 - Vizela
3 comentários:
Acredito que há candidaturas amplas e mais perto politicamente com a nossa ideologia do que o Manuel Alegre!!
Carvalho da Silva seria um bom nome!!!
Luis Costa 4022 Faro
Caros Companheiros:
A Com.Pol. pode achar uma Convenção um gasto exagerado. Agora pergunto, não existirão outras formas de consultar as Bases? Porque não pensaram nisso antes?
O Porquê a antecipação do nome do Dr.Alegre?
Carlos Alberto Lemos - Porto /Gaia - 554
Estou de acordo com o Carlos Lemos. Não seria necessária uma Convenção se tivesse existido um debate amplo no partido sobre as presidenciais, que sustentasse a decisão da Mesa Nacional.
Acontece que a direcção não quis fazer esse debate, limitou-se a comunicar o facto depois de decidido.
Esta iniciativa de aderentes, que já se percebeu ter adesão além das moções / tendências, pode não conseguir uma Convenção extraordinária, mas já conseguiu um sobressalto no que respeita aos nossos processos de tomada de decisão.
O Bloco prometeu, e tem de cumprir, ser um partido diferente também no que respeita ao seu funcionamento interno, democrático e participado.
Acredito que essa "batalha" está a ter uma resposta positiva e concludente.
Apesar dos adjectivos.
João Delgado - 918 - Braga
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